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Introdução
A voz passiva é um recurso muito utilizado na língua portuguesa para construir frases em que o sujeito sofre a ação verbal, ao invés de realizá-la. Na língua portuguesa, existem dois tipos de voz passiva: a voz passiva analítica e a voz passiva sintética. Ambas são formas diferentes de se expressar a mesma ideia, porém com estruturas gramaticais distintas. Neste artigo, vamos explicar cada uma delas e suas particularidades.
Voz Passiva Analítica
A voz passiva analítica é formada pelo verbo auxiliar “ser” conjugado no mesmo tempo e modo do verbo principal, seguido do particípio passado do verbo principal. Exemplo:
Ativo: João comeu o bolo.
Passivo: O bolo foi comido por João.
Na frase acima, o verbo “comer” está no particípio passado “comido” e o verbo auxiliar “ser” está conjugado no tempo e modo adequados “foi”. O sujeito da frase “João” agora é o agente da ação, ao invés de ser o sujeito que realiza a ação.
Voz Passiva Sintética
A voz passiva sintética é formada pelo verbo principal na terceira pessoa do plural (se for um verbo regular) ou pela terceira pessoa do plural seguida da partícula “se” (se for um verbo irregular). Exemplo:
Ativo: As crianças comeram o bolo.
Passivo: Comeu-se o bolo.
Na frase acima, o verbo “comer” está na terceira pessoa do plural “comeu-se” e a partícula “se” indica que a voz é passiva. O sujeito da frase “as crianças” desaparece e o objeto direto “o bolo” é o foco da frase.
Diferenças entre as vozes passivas
A principal diferença entre as vozes passivas analítica e sintética é a estrutura gramatical utilizada. Na voz passiva analítica, é necessário utilizar o verbo auxiliar “ser” conjugado adequadamente, seguido do particípio passado do verbo principal. Já na voz passiva sintética, não é necessário utilizar um verbo auxiliar, pois a própria conjugação do verbo principal já indica que a voz é passiva. Outra diferença é que a voz passiva analítica é mais comum em textos formais, enquanto a voz passiva sintética é mais comum em textos informais ou na fala cotidiana.
Quando utilizar cada voz passiva?
A escolha entre a voz passiva analítica ou sintética dependerá do contexto em que se está escrevendo ou falando. Algumas dicas para ajudar na escolha são: Voz passiva analítica:
- Quando se quer destacar a ação realizada no objeto direto;
- Em textos formais, como dissertações, relatórios, artigos científicos;
- Quando se quer enfatizar o agente da ação, que é importante para a compreensão da frase.
Voz passiva sintética:
- Quando o sujeito é desconhecido ou irrelevante;
- Em textos informais, como histórias contadas oralmente;
- Quando se quer dar ênfase ao objeto direto, que é o foco da frase.
Conclusão
A voz passiva é um recurso muito utilizado na língua portuguesa para construir frases em que o sujeito é o receptor da ação verbal. Existem duas formas de se construir a voz passiva: a voz passiva analítica e a voz passiva sintética. A escolha entre as duas dependerá do contexto em que se está escrevendo ou falando. É importante lembrar que a voz passiva não deve ser utilizada em excesso, pois pode tornar a frase mais complexa e difícil de compreender.
FAQs
1. Qual é a diferença entre sujeito e agente da ação?
O sujeito é o elemento da frase que pratica a ação. O agente da ação é o elemento da frase que realiza a ação no sujeito.
2. É possível utilizar a voz passiva em todos os tempos verbais?
Sim, é possível utilizar a voz passiva em todos os tempos verbais.
3. Qual é o tempo verbal mais utilizado na voz passiva?
O tempo verbal mais utilizado na voz passiva é o pretérito perfeito do indicativo.
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